Razões para o fracasso mini-implantes: A escolha do local de instalação deve ser valorizado!
As perdas de
mini-implantes estão quase sempre relacionadas aos aspectos físicos e mecânicos
decorrentes de uma escolha inadequada do local de inserção.
Deve se destacar que:
a) As cristas ósseas
alveolares interdentárias têm flexão e se deformam, e podem não oferecer
ancoragem tão absoluta. Quanto mais cervicais, as estruturas são mais delicadas
e oferecem menos suporte físico para os mini-implantes;
b) as cristas ósseas alveolares triangulares
se deformam mais, e as retangulares são menos flexíveis;
c) as bases do processo
alveolar nos corpos da maxila e mandíbula não têm capacidade flexiva, e seu
volume e estruturas são maiores, logo, são mais receptivas para mini-implantes;
d) quanto mais próximo
da cervical se coloca um mini-implante, maior é o risco de se perdê-lo; quanto
mais apical se coloca o mini-implante, melhor é o seu prognóstico;
e) avaliar a região
tridimensionalmente representa um passo fundamental no planejamento do uso de
mini-implantes.
Com base nessas
considerações, as hipóteses para a perda de mini-implantes são:
1) Deflexão do processo
alveolar da maxila e mandíbula, quando fixados em posições mais cervicais;
2) proximidade com o
ligamento periodontal e o movimento dentário intra-alveolar normal;
3) densidade óssea
menor, pouca espessura e menor volume ósseo alveolar;
4) espessura menor da
cortical óssea alveolar;
5) pressão excessiva,
induzindo microfraturas ósseas trabeculares;
6) locais de maior
fragilidade anatômica mandibular e maxilar;
7) espessura maior do
tecido gengival não considerada na escolha do mini-implante.
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